Abstract
This article examines the sonic forms of protest that spread throughout Brazil beginning in March 2020 in response to then President Bolsonaro's mishandling of the coronavirus pandemic. I take the panelaços as a site from which to probe the efficacy of sound in sedimenting and congealing incipient political and social subjectivities, especially in contexts of anonymity, isolation, and social distance. Drawing from ethnographic work among panelaço participants, I suggest that these events be understood as the sonic formation of an emergent political public that also intervenes in debates concerning intimacy, stranger-sociality, and the formation of publics more broadly.
Resumo
Este artigo examina as formas sonoras de protesto que se espalharam pelo Brasil a partir de março de 2020 em resposta ao fracasso administrativo do presidente Bolsanaro com respeito à pandemia de coronavírus. Tomo os panelaços como um fenómeno a partir do qual se pode interrogar a eficácia do som na sedimentação e na solidificação de subjetividades políticas e sociais incipientes, especialmente em contextos de anonimato, isolamento e distância social. Basando-me no trabalho etnográfico entre participantes do panelaço, sugiro que esses eventos sejam entendidos como a formação de um público político emergente que também intervém em debates teóricas sobre intimidade, sociabilidade e a formação de públicos e colectivos.