Abstract

Afro-Brazilian communities that practice the religious traditions of Congado and Candomblé consider not only the significance of the sacred in their lives but also the importance of female enfranchisement. This article explores how practitioners, known as Congadeiros/as and Candomblecistas, have increasingly shaped and reshaped the roles of men and women in ritual music to reflect a growing consciousness of gender equality. In the broadest sense, this article plumbs the gendered conditions of possibility in Congado and Candomblé to help us more fully comprehend how the multivalent voices of the self and the community emerge from within these strongholds of sacred conviction. This article is valuable because it brings together the social, political, and cultural at the locus of the sonic and the somatic. Furthermore, by exploring how women and men harness music and dance in ritual contexts, it makes legible how modern Congadeiros/as and Candomblecistas strive for goals such as equitable treatment and sensitizes the wider public to the dignity and dimensionality of marginalized communities. As practitioners of Candomblé and Congado continue to illuminate their musical cultures of gender equality, they succeed in amplifying both their visible identities and their voices.

Resumo. As comunidades Afro-Brasileiras que praticam as tradições religiosas do Congado e do Candomblé não consideram apenas o significado do sagrado em suas vidas, mas também a importância da emancipação feminina. Este artigo explora como praticantes, conhecidos como Congadeiros/as e Candomblecistas, těm moldado e remodelado cada vez mais os papéis de homens e mulheres na música ritual para refletir uma consciěncia crescente da igualdade de gěnero. No sentido mais amplo, este artigo examina as condições de possibilidade de gěnero no Congado e no Candomblé para nos ajudar a compreender melhor como as vozes multivalentes do indivíduo e da comunidade emergem dessas bastiões da convicção sagrada. Este artigo é valioso porque reúne aspectos sociais, políticos e culturais no lugar dos sonoros e somáticos. Além disso, ao explorar como as mulheres e os homens aproveitam a música e a dança em contextos rituais, reflete sobre como os modernos Congadeiros/ as e Candomblecistas lutam pelo tratamento equitativo e sensibiliza o público em geral para a dignidade e a dimensão dessas comunidades marginalizadas. Na medida em que os praticantes do Candomblé e do Congado continuam a iluminar a igualdade de gěnero em suas culturas musicais, conseguem ampliar suas identidades visíveis e suas vozes.

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